- Seropositivos para o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) com contagens de linfócitos T CD4+ < 200; - Doentes transplantados ou com outras doenças (ex. Doenças auto-imunes) que impliquem terapêutica imunossupressora; - Doente oncológico; - Doentes com síndromes de imunodeficiência congénita (ex. SCID...); - Doentes esplenectomizados, isto é, a quem foi retirado o baço. Doente Seropositivo para o VIH: A Consulta de Aconselhamento ao Viajante VIH+ sob terapêutica anti-retroviral (TAR), contempla a abordagem dos seguintes tópicos: - Profilaxia da Malária: Recomendada a utilização de Atovaquona+Proguanil ou Doxiciclina por serem os fármacos com menor perfil de interacções com a TAR; - Vacinas: Se a contagem de linfócitos T CD4+ < 200 ou 14% do total todas as vacinas vivas estão contra-indicadas. Em relação às vacinas inactivadas, a única preocupação é induzirem nestes doentes menor imunidade. Está descrita a possível existência de um "rebound" de virémia VIH após administração da vacina da Hepatite B que é geralmente transitório; - Diarreia do viajante: Abordagem semelhante ao doente seronegativo. Há autores que defendem a realização de antibioterapia profilática nas viagens de curta duração (<3 Semanas) se contagens CD4+ < 200; - Profilaxia das infecções oportunistas/rara: Indicada profilaxia da Histoplasmose, Coccidiomicose e Peniciliose com antifúngico; - Discriminação/ Exclusão: Há países com condições de entrada e de obtenção de visto (sobretudo para residência) especiais no que se refere ao doente HIV+. Informação detalhada no portal: http://www.hivtravel.org/; - Estojo Médico: É fundamental o transporte da medicação anti-retroviral em quantidades suficientes, consoante a duração da viagem. Deve ser transportada na bagagem de mão para evitar o extravio. O viajante deve fazer-se acompanhar de uma receita ou documento que enuncie todos os fármacos que, à data, estiver a tomar. Os medicamentos devem ser conservados nas embalagens originais. |